quarta-feira, 10 de outubro de 2007

aurora, alva aurora.




vá com os carneiros do mar,
ó, pequena e alva flor,
pros braços de Iemanjá,
onde não existe dor.

aurora que brotou do pólen
[aurora que morreu de amor]

a nada há de tirar teu descanso,
pois sempre por ti hei de orar.
teu mar calmo, manso [teu mar !]
rainha do meu pesar.

aurora da cor das nuvens...
minha aurora,
meu ar.